Virgílio Carvalho, ligado ao setor de turismo, assume Codefat

Editoria: Vininha F. Carvalho 10/07/2015

Virgílio Carvalho, representante da Confederação Nacional do Turismo (CNTur), é o novo presidente do Conselho Deliberativo do Fundo de Amparo ao Trabalhador (Codefat), para o biênio 2015/17. Ele foi eleito na quinta-feira (02) e vai substituir Quintino Severo, conselheiro da Central Única dos Trabalhadores (CUT), que esteve à frente da entidade desde 2013. Carvalho declara que pretende fortalecer o seguro-desemprego, a intermediação de mão de obra e a qualificação dos trabalhadores.

Com quatro décadas de atuação no segmento do turismo, Virgilio Carvalho é diretor da CNTur e professor da universidade de São Paulo e da Fundação Getúlio Vargas. O novo presidente destaca a importância do FAT para a economia nacional.

“Vamos dar atenção espacial às questões que possam auxiliar o país a transpor esse momento delicado da economia brasileira”, declara.

O orçamento do FAT para 2016 contará com R$ 76,4 bilhões, recursos que asseguram o pagamento do Seguro-Desemprego e Abono Salarial aos trabalhadores. A previsão para o ano que vem é que sejam desembolsados R$ 17.1 bilhões com pagamento do abono salarial a 23.4 milhões de trabalhadores e R$ 34.8 bilhões com o seguro-desemprego aos 7,9 milhões de trabalhadores com direito ao benefício. Com isso, os gastos com o pagamento dos benefícios pode chegar a R$ 52 bilhões no próximo ano.

Formado por parte da arrecadação do Programa de Integração Social (PIS) e do Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público (Pasep), o FAT custeia o pagamento do seguro-desemprego, do abono salarial e financia cursos de qualificação profissional.

“O Conselho é uma das entidades com atuação mais democrática que temos atualmente, com sua gestão tripartite. Por isso, é um espaço fundamental que o governo abre para dialogar com empresários e trabalhadores e atuar conjuntamente para encontrar soluções pactuadas e superar os desafios”, justifica.

Carvalho acredita que segmentos como o Turismo, que reúne 52 setores econômicos, serão fundamentais para estimular o crescimento do país.

“Nós do Codefat temos consciência que a nova economia depende também de setores que possuem baixo custo para produzir emprego e renda, como é o caso do Turismo”, explica.

O novo presidente acredita ainda na regionalização do desenvolvimento. “Nesse sentido, também o orçamento do FAT é fundamental, por injetar dinheiro na economia, fortalecendo quem mais precisa, como é o caso do seguro-desemprego e do abono”, afirma.

A eleição do presidente é definida por um critério de rotatividade entre as bancadas participantes, conforme estabelece o Regimento Interno do Codefat em seu Artigo 2º, pelo período de 3 de agosto de 2015 a 2 de agosto de 2017.

Fonte: MTur