Editoria: Vininha F. Carvalho 25/03/2013

Medellín, na Colômbia, superou grandes cidades como Nova Iorque (Estados Unidos) e Tel Aviv (Israel) ao vencer o concurso City of The Year, organizado pelo Wall Street Journal e pelo Citigroup, recebendo o título de cidade mais inovadora do mundo em 2012.

Entre os principais motivos da escolha estão o grande potencial e progresso da cidade, resultado de um processo de transformação que se iniciou há décadas e que converteu Medellín em uma das cidades mais importantes da Colômbia, e um destino atrativo e estratégico para negócios, com um modelo de gestão internacional.

Acredito que esse novo título para Medellín significa uma nova oportunidade para divulgar para o mundo o grande potencial dessa cidade que se transformou significativamente por meio do fortalecimento da educação, renovação urbana e cultura, explica María Claudia Lacouture, presidente da Proexport Colômbia, entidade responsável pela promoção do turismo, investimento e exportações do país.

Durante a eleição, a segunda maior cidade da Colômbia se destacou por seu moderno sistema de transporte, sua política ambiental, museus, centros culturais, bibliotecas e escolas públicas que permitiram uma integração da sociedade.

Entre as inovações, a cidade apresenta um sistema de transportes público que reduziu as emissões de CO2 em 175 mil toneladas ao ano, as escadas rolantes no bairro popular Comuna 13, que reduziram o tempo de transporte dos habitantes de 35 para apenas seis minutos, e metrôs ligados por cabos, o Metrocable.

A capital de Antioquia vem se consolidando também como destino de eventos internacionais e conta com atrativos turísticos que encantam seus visitantes pela oferta cultural, de arte e contato com a natureza.

Medellín tem muitos atrativos estratégicos que contribuíram para receber o prêmio, como infraestrutura, capital humano e cultura de negócios.

Além disso, a cidade conta com uma grande capacidade em matéria de produção industrial, oferta turística variada e muitas oportunidades para os investidores estrangeiros, afirma a executiva.