Editoria: Vininha F. Carvalho 13/05/2013
Franklin Mira, diretor de Negócios e Mercado da Odebrecht Realizações Imobiliárias; Serena Rakhlin, Vice-Presidente de Desenvolvimento e Aquisições para as Américas da Trump Organization; Clay Dickinson, vice-presidente executivo da América Latina da Jones Lang LaSalle Hotels; e Pat McCudden, vice presidente sênior do Hyatt Intl, confirmaram presença no painel “Complexos de Multiuso: Por que o hotel é a cereja do bolo?”, no Brasil Hospitality Investment Conference.
O tema será destaque no primeiro dia do evento da série IHIF Summit, que será realizado pela Questex Hospitality + Travel, nos dias 13 e 14 de junho, no hotel Tivoli São Paulo Mofarrej, em parceria com a BSH International.
Os Complexos de Multiuso são, normalmente, oriundos do turismo de negócios formado por prédio de escritório, residencial/hoteleiro e lojas (mall).
O tamanho do empreendimento depende muito do local e características do entorno - pode ser um escritório/hotel ou shopping/hotel ou os três elementos juntos.
“Naturalmente temos uma boa bandeira e empresas de renome ocupando os escritórios e lojas âncoras que possam trazer valor como, por exemplo, bons restaurantes, são determinantes para o sucesso”, explica Mira, diretor de Negócios e Mercado da Odebrecht Realizações Imobiliárias.
O executivo ainda comenta que “a criação de pequenas comunidades auto-sustentáveis tende a ser um modelo vencedor”. Os Complexos de Multiuso tendem a expandir por conta dos problemas de deslocamento que existem nas cidades brasileiras e pelas muitas facilidades que se tem quando se consegue obter todos os serviços que uma pessoa precisa em um só local.
“O hotel é de cortesia para os outros usos, proporcionando uma comodidade para os trabalhadores de escritório e donos de locais residenciais, além de uma fonte de clientes para componentes de varejo”, conta Pat McCudden, vice presidente sênior do Hyatt Intl.
Além disso, combinando o hotel com outro projeto, aumenta o retorno de ambos componentes. “Particularmente no caso dos shopping centers - a adição de um hotel alia mais valor como densidade, air rights, negócios e público.
E, os hotéis podem fazer centros comerciais, edifícios de escritórios, projetos residenciais e até mesmo - em alguns casos - parques industriais”, afirma Clay Dickinson, vice-presidente executivo da América Latina da Jones Lang LaSalle Hotels.
Há uma demanda constante para acomodar pessoas em trânsito em regiões com atividade econômica, e criar a sinergia, trabalho e acomodação, será sempre um binômio de muito sucesso.
“Para executivos, ter a facilidade de sair do trabalho e, o mais cedo possível, chegar ao hotel e poder se refazer para o dia seguinte, será um fator relevante para decidir onde se hospedar”, conclui o diretor de Negócios e Mercado da Odebrecht Realizações Imobiliárias.
Serena Rakhlin, Vice-Presidente de Desenvolvimento e Aquisições para as Américas da Trump Organization explica que o Brasil está no topo das prioridades da Trump para a expansão da sua presença global.
“O mercado brasileiro tem um grande valor e potencial para a marca Trump. Nós estamos dedicados a achar as oportunidades certas e parceiros para nossa marca de luxo no Brasil”.
A primeira iniciativa do grupo no país é a participação do grupo na operação urbana Porto Maravilha no Rio de Janeiro.
- Serviço:
Brasil Hospitality Investment Conference
Data: 13 e 14 de junho
Horário: 9h às 18h
Local: Hotel Tivoli São Paulo Mofarrej - Alameda Santos, 1437 - Cerqueira César - São Paulo - SP - Brasil