Editoria: Vininha F. Carvalho 02/06/2012
A preservação do nosso planeta passa a ser a considerada a única solução para a salvação da nossa espécie.O respeito ao meio ambiente é um dever de todos, cabendo aos nossos governantes fiscalizar as indústrias poluidoras, impedir que o lixo seja lançado indevidamente na natureza e, principalmente cuidar para que o esgoto não fique a céu aberto ou, seja despejado em riachos e rios , comprometendo a saúde dos homens e animais que consomem a água, cada vez mais poluída.
Desde o inicio da civilização, os sêres humanos tem usufruido da terra. Julgando-se os possuidores de tudo o que rodeiam , apossam-se sem restrição de tudo que desejam, sem pensar no prejuízo que poderá acarretar num futuro próximo.
Espécies inteiras estão sendo mortas, o ar esta sendo poluído com gases tóxicos, rios e mares estão contaminados e o nosso habitat está caminhando na direção inversa , ao que diz respeito, a qualidade de vida.
Da vida no campo e dos povos não civilizados estão o exemplos clássicos de ecologia, com o uso do meio ambiente apenas para a sobrevivência.Não podemos freiar o processo de industrialização, nem paralisar, isto causaria desemprego e sérios problemas sociais.Mas, precisamos gerar uma nova mentalidade, voltada para a sustentabilidade, buscando soluções para amenizar as conseqüências que surgem, visto que para muitos, controlarmos as causas significa um retrocesso na nossa evolução econômica e tecnologica. A crescente população mundial e o consumismo ameaçam a saúde do planeta.
Em todo o mundo, cerca de 13 milhões de hectares de florestas foram perdidas todo ano entre 2000 e 2010. O que atualmente denominam como progresso, exige uma aceleração permanente do ciclo produção/consumo.
Assim, para que a velocidade da produção possa ser assegurada, torna-se necessária a extração sem fim de matérias primas da natureza. A fumaça e os resíduos resultantes deste processo industrial, dessas matérias primas que são jogadas no ar , na água ou no solo, agravam ainda mais as ações predatórias deixadas pelo consumo, da qual todos nós fazemos parte.
Depende de cada um, contribuir para que os detritos e o lixo caseiro possam ter o destino certo, não permitindo que fiquem a céu aberto, ou sejam jogados nas águas , nossa fonte de vida. A responsabilidade ambiental, inicia-se dentro da nossa casa e reflete em toda a comunidade, inclusive nos animais.
O Brasil está no centro das atenções mundiais no que diz respeito aos debates sobre meio ambiente e sustentabilidade, a Rio +20.O país é o único no mundo a possuir em abundância as sete matrizes ambientais, os insumos vitais para a sobrevivência da agricultura e da indústria: a água, o minério, a energia, a biodiversidade, a madeira, a reciclagem e o controle de emissão de poluentes , por isto é essencial que as questões ambientais sejam incorporadas de forma abrangente em todas as atividades da sociedade.
O ano de 2012 foi declarado pela ONU como o "Ano Internacional da Energia Sustentável Para Todos". Segundo dados da Rede de Conhecimento ONU-Energia, 1,4 bilhão de pessoas em todo o mundo não tem acesso à eletricidade, o que deixa a qualidade de vida precária, além de prejudicar o acesso à educação, saúde e lazer.
A Rio+20 tem como objetivo a erradicação da pobreza e a criação de 10 metas de desenvolvimento sustentável:
- Segurança alimentar e nutricional;
- desenvolvimento sustentável para o combate à pobreza;
- desenvolvimento sustentável como resposta às crises econômica e financeira;
- a economia do desenvolvimento sustentável, incluindo padrões sustentáveis de produção e consumo;
- cidades sustentáveis e inovação;
- desemprego, trabalho decente e migrações;
- energia sustentável para todos;
- água;
- oceanos;
- florestas
A economia verde inclusiva já é o objetivo de políticas públicas de vários países, na forma de programas em áreas como transferência de renda, apoio à conservação e recuperação ambiental, fomento àqueles que vivem da reciclagem de resíduos sólidos e o uso de tecnologias com maior eficiência energética.
Em muitos casos, especialmente na América Latina e África, o Brasil tem apoiado essas iniciativas com recursos e assistência técnica. A expectativa é que, desta conferência promovida pela O.N.U, surjam iniciativas ainda mais consistentes para a preservação do meio ambiente e da população mundial.