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Revista Eco Tour Cingapura é a metrópole mais verde da Ásia

Cingapura é a metrópole mais verde da Ásia

Editoria: Vininha F. Carvalho 04/03/2011

Um estudo feito pela Economist Intelligence Unit (EIU) com cidades asiáticas concluiu que Cingapura é a megacidade com maior índice de sustentabilidade da Ásia. A pesquisa Índice das Cidades Verdes da Ásia (Asian Green City Index), encomendada pela Siemens, analisou os objetivos e as conquistas das 22 principais cidades do país em relação à proteção ambiental e climática. Cingapura se destacou por seus objetivos ambientais e por sua eficiência em atingí-los.

No panorama geral, a pesquisa concluiu que a consciência ambiental e as diretrizes de proteção climáticas desempenham papeis cada vez mais importantes nas 22 cidades analisadas. Outra constatação foi a de que a maioria das cidades asiáticas já iniciou diretrizes ambientais.

Além disso, as emissões anuais de CO2 per capita é menor nas cidades asiáticas do que o valor correspondente para a Europa (4,6 toneladas contra 5,2 toneladas per capita e por ano, respectivamente). O estudo também mostrou que as 22 cidades asiáticas pesquisadas produzem uma média de 375 kg de resíduos por habitante e por ano, menos do que na América Latina (465 kg) e Europa (511 kg).

Ainda de acordo com dados levantados pelo Índice das Cidades Verdes da Ásia, os maiores desafios enfrentados pelas cidades serão os de regular os níveis de poluição do ar. Isso porque a pesquisa mostrou que os valores médios para todas as cidades são substancialmente superiores aos padrões da Organização Mundial da Saúde (OMS).

As metrópoles da Ásia ainda precisam criar tecnologias capazes de gerar energia renovável, que em razão média somam 11% do total da eletricidade gerada nas 22 cidades. Em comparação, a média na América Latina é de 64% (isso devido à alta proporção de usinas hidrelétricas lá existentes).

"O índice de Cidades Verdes da Ásia apoia as cidades nos seus esforços para expandir as suas infraestruturas numa base sustentável. Queremos permitir que os prósperos centros urbanos da Ásia possam alcançar taxas de crescimento saudável associadas a uma elevada qualidade de vida", disse Barbara Kux, membro do Conselho de Administração da Siemens AG e Chefe Executiva de Sustentabilidade da companhia.

Metodologia:

O Índice das Cidades Verdes da Ásia (Asian Green City Index) analisou o desempenho ambiental das 22 principais cidades da Ásia em oito categorias: energia e CO2, uso da terra e edifícios, transportes, resíduos, água, saneamento, qualidade do ar e governança ambiental.

A EIU desenvolveu a metodologia em cooperação com os principais especialistas em urbanismo em todo o mundo, incluindo os representantes da OCDE, do Banco Mundial e da rede regional de autoridades locais da Ásia, a CITYNET.

"O estudo das cidades asiáticas muito claramente mostra que maior renda não significa necessariamente maior consumo de recursos. Embora o consumo de recursos aumente substancialmente até um produto interno bruto (PIB) anual de cerca de 15.000 € per capita, ela cai novamente quando a renda sobe para além deste valor", disse Jan Friederich, chefe de pesquisa do estudo da EIU.

De acordo com Jan Friederich, a explicação está no fato de que nas cidades mais prósperas da Ásia, a consciência ambiental é maior e as infraestruturas são mais eficientes. Estas cidades estão cortando ativamente seu consumo de recursos naturais e, assim, estão desenvolvendo-se de maneira mais sustentável.

"Além disso, as cidades que tiveram um bom desempenho no Índice são caracterizadas pela sua capacidade de iniciar com sucesso projetos ambientais de forma consistente para fazer cumprir os regulamentos", explicou Friedrich.


Siemens AG (Berlim e Munique):

É uma potência global em engenharia elétrica e eletrônica, atuando nos setores da indústria, energia e saúde. Por mais de 160 anos, a Siemens prima pela excelência tecnológica, inovação, qualidade, confiabilidade e internacionalidade. A empresa é a maior fornecedora mundial de tecnologias ambientais, gerando cerca de 28 bilhões de euros - mais de um terço de sua receita total - a partir de produtos e soluções ecológicas.

No ano fiscal de 2010, que terminou em 30 de setembro de 2010, a receita totalizou € 76 bilhões e o lucro líquido € 4,1 bilhões. No final de setembro de 2010, a Siemens possuía cerca de 405 mil funcionários no mundo todo.







Fonte: Priscyla Costa