Editoria: Vininha F. Carvalho 20/08/2010
A relação humano-animal começou a ganhar espaço diferenciado na modernidade, pois os benefícios dessa relação já estão sendo reconhecidos e os direitos que os animais possuem também, não podendo ser mau tratados nem considerados inferiores ao ser humano, além disso, é possível aprender com eles, levando em consideração a bondade existente em cada um e estabelecendo vínculos que podem ajudar em vários aspectos. O objetivo deste ensaio é mostrar essa relação e como é importante tratar dessas questões.
"Amar os animais é aprendizado de humanidade"(Frase inscrita no pórtico do Zoológico de Hamburgo, citada por J. Guimarães Rosa em AVE, PALAVRA)
INTRODUÇÃO:
Os animais são parte da natureza, assim como o homem, dessa forma, se encontram presentes na vida dele, desempenhando papeis importantes que algumas vezes não são reconhecidos. Como o homem trata esses animais? Os animais são devidamente valorizados ou passam a ser tratados como objetos quaisquer? Às vezes as pessoas não reconhecem a importância deles e se esquecem que são seres vivos assim como nós humanos e como todos os seres vivos devem ser tratados dignamente, respeitados e possuem direito á vida, assim como qualquer ser que é parte da natureza. Não é porque o homem possui maior capacidade cognitiva que tem o direito de explorar os demais, mas pelo contrario, por ter grande capacidade de raciocínio é que deve notar a importância da ética e do respeito aos seres que não conseguem se defender por si só e também da natureza como recurso básico para a sobrevivência para os habitantes do planeta.
Este ensaio tem a intenção de mostrar a importância da relação humano-animal, o que ela representa para ambos e que esses animais tem direitos, devendo ser tratados de maneira digna e respeitados. È um assunto importante pois está presente em nossa realidade, muitas vezes em nosso dia a dia e tem grande influencia na vida das pessoas. Eu defendo que todos os seres têm direito a vida e ao bem estar, mas equivocadamente o homem se sobrepõe a todos os seres vivos dispersando os direitos dos demais, seja destruindo seu habitat natural, causando maus-tratos entre outros modos. E mesmo existindo leis que protegem os animais, nos deparamos com muitos desses acontecimentos no mundo.
DESPREZO:
Muitas vezes as pessoas desprezam a importância, a liberdade e o bem estar dos animais, não levando em consideração que também são seres com sentimentos e emoções, como o pensamento de Descartes, que é descrito por Salvador (2005):
Para Descartes, que fez o homem senhor e proprietário da natureza, o animal não passa de um autômato, uma máquina animada. Assim, quando um animal geme, não é uma queixa, é apenas o ranger de um mecanismo que funciona mal, igual a roda de um carro com a pastilha de freio desgastada. O mesmo que comparar os gemidos de um cachorro dissecado vivo num laboratório com o ruído de uma peça mal lubrificada. (p. 1)
Nesse pensamento os animais são desconsiderados como seres sem direitos éticos e portadores de sentimento e sensibilidade. No entanto, ao longo deste ensaio será mostrado o contrario, visto que esta afirmação está completamente equivocada.
MAUS TRATOS E DESUMANIDADE:
Ainda nos trechos desse mesmo autor, Salvador (2005), vê-se a audácia do ser humano da seguinte forma:
É bem provável que tenha inventado esse topo da hierarquia, usando-se de Deus para santificar o poder, conquistando o direito de matar com requintes de crueldade ou de maltratar os seres “inferiores” pelo abandono, pelo uso do sedém e pelo cambão; pela insanidade que mantém o lixo cultural das touradas ou da farra do boi; das práticas criminosas dos que vivem do tráfico de animais silvestres, que para torná-los calmos, deixam-nos presos, sem água, comida e até sem ar, num mercado que mescla ganância e crueldade, a faceta miserável humana; sapos, cobras, lagartos e outros bichos que viram “carvõezinhos” pelas queimadas ou incêndios criminosos. (p. 1)
Nessa idéia, ele mostra que muitas pessoas pensam que tem o direito de maltratar e se dizem superiores, isso me leva a entrar na questão de humanidade, pois esta em certas discussões é definida como: ter compaixão, sensibilidade aos sentimentos de essência humana; ao passo que quando dizemos que uma pessoa é desumana, estamos falando que ela é insensível, não tem amor ao próximo. Então nos casos citados acima, o homem é desumano, faltando sentimentos e consideração aos animais que ele prejudica, na medida em que estes não causam mal a ninguém e poderiam ser deixados em paz. Assim, em casos como esse os animais se enquadram mais neste conceito de humanidade que o próprio homem, que comete coisas desumanas.
Foi falado no trecho acima do sedém, usado em rodeios para fazer os bois e cavalos pularem desesperadamente devido ao grande desconforto causado em seus testículos, sendo que algumas vezes é colocado arame farpado junto ao sedém, portanto todo animal usado em rodeios acaba com traumas terríveis, e o que é pior, no fim as pessoas aplaudem essa crueldade aos animais em detrimento da diversão de alguns indivíduos.
Nas touradas isso também acontece, os touros são mortos a facadas, lentamente, sofrendo grande dor ao leito de sua morte enquanto as pessoas se divertem com isso, que é dito tradição em certos países. Isso me leva a refletir sobre a incapacidade de sensibilidade nas pessoas responsáveis por esses maus tratos.
Muitos não dão importância á esses casos de crueldade, por não serem realizados com pessoas, e prezarem sua própria diversão. Essa questão deve ser vista na psicologia, levando em conta que os sentimentos de humanidade devem ser comuns a todas as pessoas, quando este não existe, deve haver algum problema. Quando Salvador fala dos tipos de maus tratos, pode ser visto que não há respeito da parte de quem mal trata os animais, isso é um forte desvio de conduta e uma grande falta de ética.
“Um amigo meu, cientista reconhecido internacionalmente, diz que quem não gosta de animais bom sujeito não é. Mas ninguém é obrigado a gostar, mas, sim, respeitar. Muitos adotam um animal e depois o abandonam” (Salvador 2005 p. 2).
INTERAÇÃO HUMANO-ANIMAL:
Essa interação pode ser vista na vida de muitas pessoas e seus benefícios também devem ser reconhecidos. Faraco (2008) fala a respeito de tal relação:
Um dos benefícios da presença de animais na vida das pessoas é a sua companhia. Cavalos, cães e gatos, na sociedade moderna, são referidos como “animais de companhia” por estabelecerem fortes vínculos emocionais recíprocos com os humanos (p. 32).
Nesse companheirismo há uma comunicação e compreensão entre animal e dono, que muitas vezes é mais forte que em uma relação na qual há palavras. Além desse existem muitos outros benefícios nessa relação, esses fenômenos começaram a ser estudados recentemente e provam a inteligência e a afetividade dos animais com os seres humanos.
A presença deles na vida das pessoas pode promover desenvolvimento de várias habilidades e exercício de responsabilidades, como por exemplo: Facilitador social; Veículo simbólico para a expressão de emoções; Foco de atenção e agente tranqüilizador; Fonte de suporte social; Instrumento vivo para aprendizagem de novas estratégias e formas de pensar e agir (Faraco 2008).
Podem também ser vistas nas terapias realizadas com a presença dos animais devido aos benefícios que eles podem proporcionar ás pessoas. Considerando este fato, os animais ganham atualmente espaço na psicologia para o estudo dessas terapias que ajudam em tratamentos psíquicos, mas também acredito que no animal se desenvolva personalidade, assim como nas pessoas, muitas vezes influenciada pelo seu dono, por isso pode ser desenvolvida na psicologia a sua aplicação também em animais, visto que muitas vezes esses também desenvolvem depressão e outros transtornos devido sua sensibilidade.
Ajudam também até a entender o comportamento humano, através do estudo de algumas espécies, como se pode ver no artigo de Snowdon (1999):
O estudo comparativo do comportamento com um leque amplo de espécies pode fornecer insights sobre fatores que afetam o comportamento humano. Por exemplo, o muriqui (macaco do sudeste do Brasil) não apresenta agressão aberta entre os membros do grupo social. Nós podemos aprender como minimizar a agressão humana se nós compreendermos como esta espécie evita a agressão (p. 367).
Isso mostra que as duas espécies não estão tão distantes e que uma não pode ser considerada superior á outras, apesar de terem grandes diferenças. Ou seja, a interação das duas espécies possui grande importância para os humanos e o respeito por parte do ser humano também é essencial para as outras espécies.
BONDADE:
È indispensável relatar aqui alguns casos de animais que agiram de forma essencialmente generosa e amorosa em relação aos humanos, isso mostra a capacidade deles de sentir e sua moral ética.
Houve um caso em Beaver Falls, na Pensilvânia, de uma mulher chamada Jo Ann Altsman, ela tinha como animal de estimação uma porca com o nome de Lulu que pesava 95 quilos. Certa vez, sua dona teve um ataque de infarto e Lulu ficou desesperada, aproximou-se de Jo Ann e começou a chorar, sua dona relata “Grossas lágrimas rolavam pelo seu focinho e gotejavam no chão”. Dessa forma, Lulu passou através de uma pequena porta feita para o cão de Jo Ann machucando todo seu corpo e foi para rua pedir ajuda para sua dona (Kreisler 2005). Esse caso é um exemplo de compaixão de um animal, às vezes considerado por muitas pessoas incapaz de ter atitudes nobres. Muitos outros fatos como este acontecem, mas ainda muitas pessoas são incapazes de perceber a dignidade presente nessas ações. Na maioria das vezes os animais agem mais moralmente que muitas pessoas, visto que atualmente a sociedade se encontra em grande egocentrismo.
Os animais entendem a situação dos outros, e com freqüência tentam oferecer conforto ou apoio e ambas essas qualidades, incluem a bondade. Porém é comum os animais decidirem fazer mais do que apenas mostrar sensibilidade. Eles “mergulham de cabeça” e agem, ás vezes de maneira surpreendente e dramática, para resolver qualquer problema pelo qual o outro possa estar passando. A ação que com freqüência é totalmente abnegada, transforma a empatia em bondade. A compaixão, na verdade, é empatia em ação (Kreisler 2005 p. 63).
Todas as espécies de animais podem optar por serem compassivas. Jules Masserman, do departamento de neurologia e psiquiatria da Universidade de Northwestern, fez um estudo com 15 macacos que consistia em ensiná-los a puxar duas correntes para ganhar comida. No quarto dia do experimento, uma das correntes foi cruelmente programada para dar um choque elétrico em outro macaco a pequena distância deles. Ao ver a aflição de outro macaco tomando choque, a maior parte dos macacos se recusou a puxar a corrente até mesmo para obter comida; houve um macaco que ficou 5 dias e outro 12 dias sem puxar nenhuma corrente, mesmo passando fome (Kreisler 2005). Esse exemplo mostra a compaixão entre animais de mesma espécie e a triste situação deles ao serem submetidos á pesquisas, por não possuírem escolha quando estão à mercê das pessoas.
Esses fatos descritos mostram que a defesa dos animais não é antropomorfismo e estes merecem créditos pela sua relação benéfica com as pessoas. Eventos esses que algumas vezes não acontece nas relações humanas. Vale lembrar que vários cientistas não acreditam na capacidade de amar dos animais considerando que suas atitudes são tomadas apenas em benefício próprio. Porém, no que foi visto acima se pode ver que agiram em prol de outrem.
CASOS IMPRESSIONANTES:
São encontradas várias notícias que se tratam de animais que tenha realizado atos heróicos, vou falar aqui de duas delas, uma saiu no Globo Repórter (14/05/2010) na Rede Globo, se trata de um menino que ficou perdido no meio da mata na Ilha de Príncipe, na África, ele ficou durante 8 meses perdido e encontrou um macaco que lhe ajudava. O menino conta que o animal não saía de perto dele, ficava por perto o dia inteiro e a noite toda, o macaco trepava no coqueiro, pegava coco, quebrava o coco e dava para o menino. Além dessa, quem não se lembra da vira lata que salvou uma criança do ataque de dois pit-bulls, ficando totalmente ferida.
O responsável pelo ataque dos pit-bulls é o dono, pois os animais quando maltratados e treinados para briga podem se tornar violentos, sendo corrompidos de sua natureza pelo homem, pois é natural de qualquer ser atacar em situações de perigo para própria defesa. Essas são algumas notícias, na qual se podem ver a solidariedade que um animal pode ter e que nos deixa impressionados.
Destaca-se a história de Hachiko, o cão que esperava seu dono chegar do trabalho, todos os dias, na mesma hora na estação de Trem em que ele chegava, até que certo dia seu dono sofreu infarto enquanto estava trabalhando e morreu, a partir desse dia ele não voltou mais, mas Hachiko continuou o esperando, fez isso durante nove anos, até morrer também.
As pessoas que acompanharam essa história o homenagearam com uma estátua sua, no lugar em que permaneceu esperando seu dono, na estação de Shibuya, no Japão. Dois filmes foram feitos baseados nessa história também.
A impressionante fidelidade de um cão que não se esqueceu de seu dono o esperando com sua paixão, fidelidade e amizade durante um longo tempo depois de sua morte. Casos como estes nos deixam maravilhados com o amor e lealdade que esses animais são capazes de expressar. Isso também surpreende e contraria os que pensam que os cães sejam simplesmente máquinas impessoais de balançar o rabo, processando estímulos em respostas tão indiferentes.
DIREITOS, UMA QUESTÃO DE ÉTICA E RESPEITO:
Felizmente, no Brasil, país em que a legislação ambiental é tida como uma das mais avançadas do mundo, a proteção aos animais tem espaço na própria Constituição Federal de 1988. No artigo 225, inciso VII, define-se que “cabe ao Poder Público proteger a fauna e a flora, vedadas, na forma da lei, as práticas que coloquem em risco sua função ecológica, provoquem a extinção das espécies ou submetam os animais à crueldade.” Esta idéia embasou o artigo 32 da famosa Lei de Crimes Ambientais (9605, de 1998), que considera infração penal a conduta de crueldade para com os animais. (Ramos 2008, p. 4)
Os direitos pertencentes a todos os habitantes do planeta englobam a ética, por isso devem ser respeitados. Atualmente eles vêm ganhando cada vez mais espaço, mas ainda falta mais fiscalização para garantir a aplicação prática desses direitos.
Não existem mais dúvidas sobre a senciência dos animais (sua capacidade de sentir dor ou prazer) e quem mal trata um animal desconhece a dor universal, ofendendo um direito que existe. Assim as pessoas devem tomar consciência de que tratar os animais com dignidade não é um favor, mas cumprir um direito a eles pertencente.
De acordo com o jainismo (religião hindu), não devemos fazer mal a nenhum ser vivo e a libertação depende do nosso esforço individual. Gandhi, influenciado por esta ideologia, defendia na sua luta pela paz a piedade a todos os animais, lembrando que indefesos e vítimas da maldade humana, estas criaturas não têm forças sozinhas para resistir. Em outras palavras, poderíamos dizer que todo animal possui direitos e merece ser respeitado. Inclusive você (Ramos 2008, p. 5)
È também uma questão de paz, fato esse que é importante para as pessoas atualmente, que lutam e protestam por isso no meio do caos e da violência.
Além disso, é possível ver a defesa desses direitos com base na deontologia kantiana, “em particular, na teoria da pessoa como fim em si mesmo, para fundar uma moral dos direitos dos animais como algo de inalienável, um trunfo (trump) que salvaguarde a integridade do indivíduo perante os outros” (Beckert, 2002, p.2).
EROS:
Como estamos falando da relação humano-animal é importante mencionar o Eros, que será brevemente explicado. É preciso saber que, na filosofia grega Eros é o impulso do homem á vida, ao amor, a amizade e ao autoconhecimento, é uma capacidade amorosa de cuidar um do outro. Mas atualmente o homem relaciona Eros apenas ao erotismo, isso acontece porque o Eros está ligado às paixões e desejos, e poderia causar uma desordem social que mudaria a vida de muitas pessoas e seria desvantajoso para o atual sistema capitalista que preserva uma ordem em prol de seu sistema e consegue controlar as pessoas. Por causa disso a qualidade de vida reduz, ocorre desvalorização da ética e também incentivo ao egoísmo, causa angústia e não há valorização dos outros. Para conseguir encontrar o Eros o homem deve prestar atenção em si mesmo e nos outros, dessa forma, melhorando suas relações interpessoais. “O contato com o sol, a água, as plantas, o vento e os animais também é fundamental para a expansão do Eros” (Detoni, 2001, p.9)
È claro que a discussão do Eros é bem mais ampla, mas aqui cito a relação deste com os animais, pois os animais e o meio ambiente contribuem para a aproximação do homem ao Eros, e essa aproximação muda pra melhor a qualidade de vida das pessoas.
RELAÇÃO DO BEM COM O RESPEITO AOS SERES VIVOS:
Certa vez ouvi os seguintes questionamentos: “Quem ama os animais tem maior capacidade de socialização?, São mais sentimentais ou bondosas pessoas que amam animais?” E com base em meus conhecimentos em psicologia e em minhas pesquisas, respondo que não é possível generalizar, mas acredito que quando as pessoas que tratam bem os animais e defendem os direitos destes possuem um bom caráter por agirem de maneira ética, enquanto quem causa mau ou dor e acreditam na supremacia do homem em relação aos demais seres vivos, está muito perto de causar danos também á sociedade, já que são incapazes de reconhecer a moral e a ética e se sensibilizar com o sofrimento alheio. È verdade que ninguém é obrigado a amá-los, como também não se deve lhes causar dor, tortura nem violar os seus direitos porque eles não são capazes de reivindicá-los sozinhos, repetindo o que foi dito no início, essas são atitudes desumanas e pessoas com esse tipo de atitude são consideradas perversas.
“... personalidades como Francisco Bernardone (São Francisco de Assis), Leonardo Da Vinci e Mahatma Gandhi, este último já no século XX, emprestavam suas vozes para a defesa dos direitos dos animais...” (Ramos 2008, p. 1)
Pode-se perceber que as personalidades citadas agiam pelo bem e pela paz, assim como consideravam os direitos dos animais. Vê-se então uma relação em ter bondade ligada ao amor e respeito aos animais.
CONCLUSÃO:
Com base no que foi analisado, pode-se perceber grandes feitos no comportamento de muitos animais, assim merecem créditos por isso e não são considerados como simples animais irracionais, mas capazes de amar e sofrer, sentimentos equivalentes aos dos humanos, e causadores de benefícios na vida de muitos, proporcionando grande vínculo afetivo. È importante falar dessas ações e agir em defesa desses que precisam, sendo isso questão de respeito e ética, virtudes indispensáveis aos seres humanos e não humanos.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
BECKERT, Cristina. Dicionário de Filosofia moral e política: Direitos dos animais. Londrina: FCT, 2002. Disponível em:
. Acesso em: 10 jun. 2010.
DENOTI, Márcia. Equilíbrio. São Paulo: Folha De São Paulo, 06 de setembro de 2001.
FARACO, Ceres Berger. Interação humano animal. Ciênc. vet. tróp., Recife-PE, v. 11, suplemento 1, p. 31-35 abril, 2008
KREISLER, Kristin Van. A bondade nos animais. São Paulo: Cultrix, 2005.
RAMOS, Jaqueline B. Direito dos animais: Ética e Respeito. Número 80 São Paulo: Informativo IEA, 2008.
SALVADOR, João O. Psicologia animal: Aprendendo com os animais. São Paulo: Abc Animal, 2005. Disponível em: . Acesso em: 15 jun. 2010.
SNOWDON, Charles T. O significado da pesquisa em Comportamento Animal. Estud. psicol. (Natal). 1999, vol.4, n., pp. 365-373. Disponível em: . Acesso em: 16 jun. 2010.