Turismo religioso une conhecimento teológico e diversão

Editoria: Vininha F. Carvalho 27/05/2010

A peregrinação por templos, igrejas, sinagogas e mesquitas milenares e a possibilidade de conhecer as cidades mais antigas do mundo, que com maestria unem ruínas e modernidade, atrai cada vez mais turistas brasileiros. Por ser berço das três maiores religiões monoteístas – o judaísmo, o catolicismo e o islã – Jerusalém é o roteiro mais solicitado.

A capital israelense é a maior cidade do país, e seus quase 700 mil habitantes formam um caleidoscópio de etnias, comunidades nacionais e religiões. Seu nome sofreu várias alterações durante os séculos, cujos significados eram admiração e reverência.

Porém, “Orshalem”, nome dado pelos cananeus, expressa o significado mais adequado: Cidade da Paz. Por muitas razões, é um destino rico e imperdível para quem quer conhecer de perto este palco de tanta história e sentir a emoção.

Segundo Danilo Rondinelli, diretor da Terra Mundi Viagens, agência especializada em ecoturismo e turismo de aventura, “a Cidade Santa hoje é uma cidade movimentada, vibrante, com um centro cultural reconhecido internacionalmente. O interessante é passar os dias visitando templos, ruínas e escavações que datam de milhares de anos e à noite poder se divertir como em qualquer outra cidade cosmopolita do mundo”.

A Terra Mundi tem um roteiro especial para a Terra Santa, desde Jerusalém até Tel Aviv, passando por Acre, Galiléia, Belém, Haifa e Jericó.

Seus sítios históricos cuidadosamente restaurados e preservados recebem diariamente milhares de visitantes à procura do início das religiões, a chegada ou o nascimento de seus profetas, que carregavam a palavra divina. Para os cristãos, Jesus foi o messias enviado para unir os homens e conservar a paz, os judeus têm Abraão, que foi encarregado de difundir os 10 mandamentos e Maomé é o profeta islâmico, aquele que seria o último profeta e a quem foi ditado todo o Corão.

Mesmo sendo considerada santificada, a cidade não parou no tempo. Ao lado de seus locais sagrados como a Mesquita de Al Aqsa, a Cúpula da Roca, Al Buraq (Muro das Lamentações) e Al Qeyameh (Igreja da Ressurreição), bairros como Nova Jerusalém se modernizam e se expandem, com zonas comerciais, parques industriais e pólos tecnológicos. Passado e presente dividem Jerusalém em harmonia, tesouros antigos e planos para o futuro.

Fonte: Lucila Longo

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