TAP é a primeira companhia aérea do mundo a lançar programa de compensação de carbono da Iata

Editoria: Vininha F. Carvalho 09/06/2009

No Dia Mundial do Ambiente a TAP lançou o Programa de Compensação de Emissões de dióxido de carbono (CO2) em parceria com a IATA (Associação Internacional do Transporte Aéreo), proporcionando aos passageiros a oportunidade de compensarem as emissões de CO2 resultantes dos seus voos, dando, através da adesão ao programa, a sua contribuição para projetos de redução de emissões em países em desenvolvimento.

O Programa de Compensação de Emissões da TAP é o primeiro lançado a nível mundial com a IATA, a qual desenvolveu um programa global aplicável à indústria do transporte aéreo, que oferece projetos de elevada credibilidade e transparência.

“A TAP é uma companhia firmemente empenhada no respeito pelo ambiente e que assume a sua responsabilidade perante a sociedade, dinamizando todos os recursos e energias possíveis, com o objetivo de preservar o ambiente e proteger o nosso planeta”, afirmou Fernando Pinto, presidente executivo da companhia.

“Por isso, estamos entusiasmados por sermos a primeira companhia aérea a colocar em operação o programa de compensação de carbono da IATA.”,

Este novo programa de compensação de CO2, disponível no site da TAP, permite aos clientes decidir, ao fazerem a sua reserva online, se querem, voluntariamente, compensar as inevitáveis emissões de carbono resultantes da sua viagem, reduzindo assim a sua pegada de carbono.

Para o efeito, está disponível no site toda a informação relativa ao valor de CO2 emitido por passageiro em cada voo, bem como o custo correspondente à compensação dessa emissão e ainda a informação sobre o projeto apoiado e no qual será investido o dinheiro resultante de cada contribuição.

A TAP selecionou um projeto de energia renovável: o Projeto Hidroelétrico Aquarius, localizado em Itiquira, no Estado de Mato Grosso, no Brasil.

O Aquarius consiste numa central mini-hídrica a fio-de-água (sem albufeira e sem inundação), ligada à rede elétrica local e está registado como Mecanismo de Desenvolvimento Limpo segundo a Convenção Quadro das Nações Unidas sobre as Alterações Climáticas. Ao substituir parcialmente a eletricidade gerada a partir de petróleo ou carvão, o projeto reduz já a emissão média anual de gases com efeito de estufa em cerca de 15.000 toneladas de CO2 por ano.

“Considerei que este programa seria uma ótima oportunidade para a TAP oferecer aos nossos clientes uma ferramenta prática para compensação, em regime voluntário, das suas emissões de carbono, dando-lhes a possibilidade de se associarem aos esforços da empresa em tornar-se cada vez mais eficiente, com vista a minimizar a sua contribuição para as alterações climáticas”, disse Fernando Pinto.

O esquema de compensação desenhado pela IATA calcula as emissões de carbono com base numa metodologia desenvolvida pela ICAO (Organização Internacional da Aviação Civil). A IATA é a entidade administradora do programa de compensação de carbono da TAP, dando aconselhamento na seleção de projetos e tratando da compra de créditos de carbono.

“Estou muito satisfeito pelo fato de a TAP ser a companhia pioneira no lançamento do Programa de Compensação de Emissões de CO2 da IATA”, afirmou Giovanni Bisignani, CEO e diretor-geral da IATA. “Este programa estabelece um bom exemplo de liderança nesta indústria ao nível das medidas econômicas, reforçando o nosso compromisso com uma estratégia mais ampla de combate às alterações climáticas, que assenta em quatro pilares: melhoria tecnológica, eficácia das infra-estruturas, eficiência operacional e medidas econômicas positivas”.


Mais sobre a TAP:

A TAP é atualmente a companhia aérea com as melhores ligações entre o Brasil e a Europa, partindo de oito capitais brasileiras: Belo Horizonte, Brasília, Fortaleza, Natal, Recife, Rio de Janeiro, Salvador e São Paulo para Lisboa. A Companhia cobre atualmente 59 destinos em 26 países a nível mundial.

Operando em média mais de 1.850 vôos por semana, a TAP dispõe de uma moderna frota de 53 aviões Airbus, aos quais acrescem mais 16 aviões ao serviço da PGA, adquirida em 2007, totalizando assim uma frota global de 69 aeronaves.



Fonte: Simone Caniello