População revê conceitos e adere a medidas sustentáveis

Editoria: Vininha F. Carvalho 04/06/2009

Por ocasião do Dia Mundial do Meio Ambiente (5 de junho), Eduardo Annunciato, presidente da Fenatema alerta para os desafios da sustentabilidade e analisa avanços verificados no Brasil, onde os consumidores adaptam atitudes do dia a dia para economizar na conta no final do mês e contribuir para o meio ambiente. Uso de sacolas de tecido, reciclagem e preocupação com a procedência dos produtos consumidos são ações cada vez mais presentes no cotidiano dos brasileiros.

Com as visíveis mudanças climáticas do Planeta, consumidores e empresas perceberam a importância da mudança de hábitos. A população empenha-se em construir um estilo de vida sustentável e as empresas investem na conquista de clientes preocupados com o meio ambiente e na redução dos custos de produção.

“É um grande desafio mudar velhos hábitos, mas não é impossível. Para que a sustentabilidade torne-se realidade é necessário ampliar os meios de conscientização dos consumidores e estimular as empresas a aplicarem ações ecologicamente corretas”, diz o presidente da Fenatema, Eduardo Annuciato “Chicão”.

Ações simples, como verificar vazamentos de água, não deixar aparelhos ligados desnecessariamente, banhos curtos, usar a vassoura ao invés da mangueira, evitar o desperdício de alimentos e separar corretamente materiais para reciclagem, garantem economia de recursos naturais e de custos para o consumidor.

Cerca de um terço de tudo o que se compra é jogado no lixo. Por este motivo, é importante incentivar o consumo consciente, não apenas de água e energia, mas dos alimentos e de todos os outros produtos. “A população tem percebido que, ao diminuir a compra, a conta também fica mais barata. Isto é bom para estimular essa conscientização de adquirir só o necessário”.

Se não pela preocupação com a natureza é pelo medo de perder clientes que grandes empresas têm investido em medidas sustentáveis. “Apesar de algumas já terem mudado a estrutura e filosofia dos trabalhadores, a maioria ainda não se enquadrou nos sistemas ecologicamente corretos, em grande parte por achar que o investimento não vale a pena. Ao invés de reduzirem gastos com insumos e reestruturar planilhas de custo, optam por demitir os trabalhadores”, conclui o sindicalista.




Fonte: Fenatema – Federação Nacional dos Trabalhadores em Energia, Água e Meio Ambiente