Parque Tiger Kingdom encantou o Mochileiro das Maravilhas

Editoria: Vininha F. Carvalho 26/05/2009

Durante quase sete meses, Daniel Thompson, o “Mochileiro das Maravilhas”, percorreu mais de 80 mil quilômetros com o objetivo de divulgar o turismo do Brasil no exterior, além de defender a preservação do patrimônio histórico do mundo.

Um sonho de infância aliado a aspirações profissionais. Essas foram as principais motivações de Daniel Thompson ao idealizar o projeto “Mochileiro das Maravilhas”, uma viagem ao redor do planeta com o objetivo de visitar as candidatas às Maravilhas do Mundo Moderno. “A paixão pelo turismo e a recente eleição das novas Maravilhas do Mundo Moderno foram as grandes inspirações”, revela o turismólogo de 29 anos, que percorreu mais de 80 mil quilômetros durante sete meses, apenas com uma mochila nas costas e muitas idéias na cabeça.

“Com essas visitas, a idéia era ajudar a divulgar o turismo brasileiro no exterior e contribuir para a defesa da preservação do patrimônio histórico mundial com a disseminação de informações sobre cada candidata à Maravilha. Todas as candidatas têm sua importância histórica e merecem nosso respeito e atenção”, acrescenta.

O projeto “Mochileiro das Maravilhas” começou no dia 31 de maio de 2008. Com saída de São Paulo, o primeiro destino de Daniel Thompson foi a Espanha, país que abriga o palácio de Alhambra, na cidade de Granada. O término da viagem aconteceu no dia 14 de dezembro, com a visita ao Cristo Redentor, no Rio de Janeiro.

“Terminei a viagem no Cristo Redentor porque ele, além de ter sido eleito uma das 7 Maravilhas do Mundo Moderno, representa o Brasil”, conta Daniel, alertando para a falta de incentivo ao turismo nacional.

ROTEIRO DA VIAGEM:

O roteiro da viagem foi planejado levando-se em consideração a posição geográfica de cada candidata a Maravilha, o tempo de deslocamento entre essas cidades, a possibilidade de transporte, o fuso horário, a temperatura local e os grandes eventos nas cidades-sedes.

As Maravilhas foram visitadas na seguinte ordem: Alhambra (Espanha), Torre Eiffel (França), Stonehenge (Inglaterra), Kremlin e Praça Vermelha (Rússia), Castelo Neuschwanstein (Alemanha), Coliseu (Itália), Acrópolis (Grécia), Pirâmides de Giza (Egito), Petra (Jordânia), Basílica de Santa Sofia (Turquia), Taj Mahal (Índia), Angkor (Camboja), Grande Muralha (China), Templo Kiyomizu (Japão), Pirâmide de Chichén Itzá (México), Estátua da Liberdade (Estados Unidos), Ruínas Incas de Machu Picchu (Peru), Moais – Estátuas da Ilha de Páscoa (Chile) e Cristo Redentor (Brasil).


ELEIÇÃO DAS 7 MARAVILHAS DO MUNDO MODERNO:

No ano de 2001, a Fundação New 7 Wonders foi criada pelo aventureiro suíço Bernard Weber com o intuito de proteger o patrimônio cultural mundial. Dessa iniciativa, surgiu a idéia de se elegerem as novas Maravilhas do Mundo Moderno, já que, das antigas Maravilhas, apenas a Pirâmide de Giza, no Egito, ainda existe.

Após anos de divulgação, uma primeira seleção escolheu 21 Maravilhas dentre as 77 iniciais. Uma eleição pública, que teve mais de 100 milhões de votos em todo o planeta e seu resultado divulgado no dia 7 de julho de 2007, elegeu as sete novas Maravilhas do Mundo Moderno.

Foram contempladas: Muralha da China, Petra, Cristo Redentor, Machu Picchu, Pirâmide Chichen Itzá, Coliseu e Taj Mahal.

Parque Tiger Kingdom:

Dois de setembro de 2008. Começo do quarto mês da minha volta ao mundo e a "bola da vez" era a Tailândia. Nesse país, oficialmente não havia nenhuma Maravilha (tema da minha aventura), era apenas um ponto de passagem durante o meu roteiro, mas esse lugar se tornou um dos mais especiais de toda a viagem. Um sonho de vida, um amigo tailandês que conheci em 2006 na Nova Zelândia, um amigo brasileiro de anos que foi passar férias comigo e um cenário inigualável, com praias, povo amável, natureza e muitos animais. Precisava mais?

Desembarcamos em Chiang Mai, principal cidade ao norte da Tailândia. Após passarmos por um templo, meu amigo Kong (o tailandês) perguntou: “Vocês querem brincar com tigres?”. Alguns minutos depois, estávamos dentro do Tiger Kingdom – Reino dos Tigres (http://www.tigerkingdom.com/), em Mae-rim e a nossa única dúvida a partir daí era se iríamos conhecer os tigres bebês, os mais velhos ou todos.

Ficamos com os adultos!

Já dentro dos espaços destinados aos animais, percebemos que eles são muito bem alimentados (caso contrário eu poderia não estar aqui escrevendo) e bem tratados. Os animais são tranquilos e dóceis. A experiência foi incrível!

Acompanhado por um monitor, eu me sentei ao lado de um grande tigre. Ele tinha aproximadamente dois anos e meio. Uns 200 quilos. Acariciei sua barriga, brinquei com sua pata e fui conhecer os outros. O medo inicial sumiu rapidamente e eu não conseguia parar de sorrir. O tempo da visita era de 20 minutos e, quando percebi, já estávamos há 40. Mas eu não queria sair. Nesse dia, passei a gostar ainda mais dos animais!

Essa foi apenas uma das experiências marcantes com animais durante minha viagem. Camelos no Egito, serpentes no Vietnã, elefantes na própria Tailândia, animais marinhos durante mergulhos... e muito mais. A vida é bem melhor com eles! Aliás, não teria a mínima graça sem eles.

O parque Tiger Kingdom busca a proteção e preservação dos tigres que estão ameaçados de extinção. No site do parque, o aviso é claro: “Nós amamos os tigres. Eles não são agressivos como vocês pensam. No Tiger Kingdom nenhum animal é sedado ou tranquilizado e nós não usamos correntes ou qualquer outra forma de repressão contra eles.”


O AUTOR:

Relações-Públicas e Turismólogo graduado em São Paulo, Daniel Frederico Thompson de Moura tem 30 anos, sete deles de experiência no turismo, com trabalhos profissionais em empresas, institutos e órgãos nacionais – Embratur, TAM, VASP e Secretaria de Turismo de São Paulo. É autor, também, de um projeto que tem como tema a passagem aérea de volta ao mundo e suas vantagens.

Nesse tempo dentro do mercado de turismo, acumulou vivência nacional e internacional, com viagens a trabalho, de estudos e a lazer pelo Brasil e pelo exterior. Além dos países visitados nessa volta ao mundo, Daniel já visitou e morou(*) na Argentina, Austrália, Bélgica, Espanha(*), Holanda, Inglaterra(*), Nova Zelândia(*), Paraguai, Portugal, Suíça e Uruguai e Vaticano.


Fonte: Daniel Thompson

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