Editoria: Vininha F. Carvalho 15/01/2009

Os estados do Maranhão e Goiás já possuem lei que obriga o comércio a utlizar sacolas plásticas oxibiodegradáveis ou outras sacolas que não agridam o meio ambiente. No Espírito Santo a lei já está em vigor e diversos estabelecimentos comerciais já estão substituindo as sacolas plásticas pela oxibiodegradável.

Com a invenção do plástico e seu uso intensivo a partir de 1970, alterou o costume dos consumidores. Antes as pessoas levavam sua sacola retornável para fazer compras, mas com o uso indiscriminado das sacolas plásticas pelo comércio, acabou por implantar um novo hábito na sociedade, deixando as antigas sacolas retornáveis para o tempo da vovó. Ao comprar no Espírito Santo, observe a sacola que o comerciante irá lhe entregar e veja se contém a informação oxibiodegradável. Estas sacolas se degradam num tempo de aproximadamente 18 meses quando expostas a luz, calor e oxigênio.

O resultado serão partículas cada vez menores, chegando ao final do processo sem resíduos nocivos ao meio ambiente, como afirmam os pesquisadores brasileiros doutores em oxibiodegradação e biodegradação, como o Dr. Telmo Ojeda, professor e pesquisador especialista no Centro de Pesquisas e Desenvolvimentos Petroquímicos da Universidade Luterana do Brasil.

A deputada Luzia Toledo, autora do projeto de Lei aprovado pelos deputados capixabas e sancionado pelo Governador Paulo Hartung, convida você para fazer o teste da sacola oxibiodegradável, colocando uma dessas sacolas em local que se possa ver e comprovar sua degradação, mesmo que de forma simples e caseira.

Com o aumento significativo de comerciantes que abraçaram a lei, o próximo passo será ampliar a lei para abranger todas as sacolas plásticas e plásticos que embalam produtos e alimentos, que tenham finalidade de proteção e transporte até o seu destino, quando são descartados no lixo ou aguardam a vez de virarem embalagem para o lixo caseiro e seu descarte para o meio ambiente.