Editoria: Vininha F. Carvalho 06/03/2009

O desafio de traduzir para o livro a complexidade do Cerrado, que motivou os profissionais de diversos pontos do país, foi uma iniciativa da Regional de Grãos da FMC liderada por Luiz Paulo Foggetti, e teve como objetivo motivar a equipe e valorizar seu dia a dia.

“Andando por cafezais em Minas Gerais, surgiu a idéia de clicarmos o Cerrado que vemos e vivemos no nosso dia-a-dia de trabalho, registrando a dinâmica agrícola como forma de contar a história do nosso cotidiano. Um bom exercício de sensibilidade e criatividade, tão necessárias dentro do ambiente de inovação que vivemos em nossa profissão”, explica.

Com foco nas pessoas, o objetivo foi gerar estímulos para que os profissionais sejam sempre capazes de gerar idéias cada vez mais criativas e inovadoras.

“Em contrapartida, pudemos enxergar com seus olhos e conhecer seus valores, para podermos compreendê-los e transformá-los em crescimento e desenvolvimento, a fim de potencializar nossas relações”, completa Foggetti.

Envolvendo aspectos individuais (habilidades cognitivas e traços de personalidade) e questões do ambiente, chegou-se ao resultado, uma grande quantidade de produções fotográficas. Cada uma com um toque pessoal. Vale destacar que ao longo do projeto houve total liberdade para criação, no intuito de gerar envolvimento, para que desafio fosse visto como um estímulo.

Foggetti destaca ainda que a maior riqueza do trabalho não está, sobretudo, na beleza que o Cerrado tem para mostrar, mas na forma inspirada como cada um o vê e sente, e que resultou em imagens tão belas. “A inspiração estava lá. Foi o passo inicial. Mas a sensibilidade do profissional ao valorizar a paisagem do seu dia-a-dia foi essencial”, completa.

O livro “Olhos do Cerrado” reúne cerca de 86 fotografias das quase 800 que foram enviadas por 26 profissionais. São plantações de soja, cachoeiras, animais e muitas flores, reunidas em um ensaio inspirador.