Vôos longos podem representar risco à circulação e levar a morte

Editoria: Vininha F. Carvalho 25/11/2008

Uma pesquisa feita pelo centro médico da Universidade Leiden, na Holanda, concluiu que os passageiros de vôos com mais de quatro horas de duração têm três vezes mais probabilidade de desenvolver um coágulo sanguíneo. Felizmente, a chamada "Síndrome do Viajante" pode ser facilmente prevenida com a tomada de algumas precauções, entre elas o uso de meias de compressão.

A permanência na posição sentada em vôos longos provoca acúmulo de líquidos nos membros inferiores causando inchaço nas pernas e nos pés. Esse fator pode resultar em trombose venosa profunda (TVP).

O problema não atinge apenas quem viaja de avião; estende-se a trajetos de automóvel, trens, ônibus ou até mesmo às pessoas que passam muitas horas sentadas no trabalho.

A doença:

Se não for reconhecida na fase aguda, a trombose pode deixar seqüelas e até mesmo determinar morte por embolia pulmonar. Os sintomas mais freqüentes são dor e inchaço nas pernas, podendo surgir depois de horas, dias ou semanas após a viagem.


Tratamento:

O uso de meias de compressão é indicado na prevenção das complicações, já que melhoram o fluxo sanguíneo e diminuem a possibilidade de trombose. Estudos da multinacional Sigvaris, que produz artigos em terapia de compressão, comprovam a eficácia das meias no combate aos problemas decorrentes da síndrome.

Segundo Marcondes Figueiredo, especialista em angiologia e cirurgia vascular, todos os médicos devem receitar a meia elástica no caso de viagens longas, pois são eficazes tanto na prevenção quanto no tratamento de complicações circulatórias.

“É importante lembrar que a TVP é assintomática e difícil de ser diagnosticada, por isso o paciente deve ficar atento ao aparecimento dos primeiros sinais. Alguns grupos de pessoas têm propensão a desenvolver este tipo de doença, é o caso das gestantes, fumantes e sedentários”, alerta.


Exemplo real:

Após passar 65 horas num avião da Força Aérea durante uma missão de nove dias por vários países, no início deste ano, o vice-presidente dos Estados Unidos, Dick Cheney, começou a apresentar dores na perna esquerda. Um exame de ultra-sonografia detectou que um coágulo sanguíneo havia se formado em sua perna. Sem tratamento, o nódulo poderia percorrer pelo corpo, entupir a artéria do pulmão e levar o vice-presidente à morte.


Sobre a Sigvaris:

Fundada na Suíça em 1864, a Sigvaris é a maior produtora de meias de compressão, braçadeiras e tornozeleiras e a que mais investe em pesquisa clínica no mundo. A empresa, líder no ramo de terapias de compressão, tem fábricas nos Estados Unidos, Suíça e França, e já está no Brasil há mais de 25 anos, com sede instalada em Jundiaí, no interior de São Paulo.


Fonte: Daniella Rolim / Escritório de Comunicação