São Paulo tem destinos indutores do desenvolvimento turístico regional

Editoria: Vininha F. Carvalho 07/11/2007

São Paulo e Ilhabela estão entre os municípios considerados pelo Ministério do Turismo como destinos indutores do desenvolvimento turístico regional.O anúncio foi feito no Rio de Janeiro, pela ministra do Turismo, Marta Suplicy. Após avaliação técnica em 87 roteiros indicados pelas Unidades da Federação, essas cidades estão entre 65 destinos priorizados para receber investimentos técnicos e financeiros.

“O crescimento do turismo brasileiro depende de ações em destinos capazes de impulsionar o desenvolvimento da região na qual estão inseridos”, disse Marta. Direcionar atenção para São Paulo e Ilhabela significa beneficiar aproximadamente mais 70 municípios.

A principal característica dos destinos selecionados é que eles possuem capacidade de atrair e distribuir um significativo número de turistas e dinamizar a economia do seu entorno. Todas as unidades da federação e suas capitais foram contempladas. Além de priorizar investimentos técnicos e financeiros, o que o MTur propõe, por meio do Programa de Regionalização, é que esses destinos sejam foco de articulações e busca de parcerias com outros ministérios e instituições.

“Os destinos indutores terão a responsabilidade de propagar o desenvolvimento nos roteiros e nas regiões turísticas”, disse o secretário de Políticas MTur, Airton Pereira.

O Programa de Regionalização do Turismo analisou 87 roteiros que os estados e o Distrito Federal consideraram em estágio avançado de organização e selecionou os 65 destinos que serão trabalhados para alcançar a meta do Plano Nacional do Turismo (PNT).

Para isso, a ministra Marta Suplicy assinou, ainda, convênio de R$ 1 milhão com a Fundação Getúlio Vargas (FGV) para elaboração de metodologia capaz de aferir o nível de competitividade dessas localidades. “Para elevar a qualidade desses destinos é preciso conhecer o nível de competitividade de cada um deles. A partir daí, poderemos traçar um plano de ação para atuar de maneira mais objetiva e, conseqüentemente, definir o padrão de qualidade ideal para atender o turista”, explicou a ministra.

A seleção dos 65 destinos seguiu critérios técnicos, mas também considerou que todas as Unidades da Federação e suas capitais deveriam ser contempladas. Além disso, um único estado poderia ter no mínimo um e no máximo cinco destinos. Para ser considerado um destino indutor, o município deve possuir infra-estrutura básica e turística, ter atrativos qualificados e ser um núcleo receptor e distribuidor de fluxos turísticos.


Gestão descentralizada do turismo:

O Programa de Regionalização do Turismo – Roteiros do Brasil já investiu, de 2004 a 2007, R$ 56 milhões na gestão das regiões turísticas. A regionalização apresentou ao país uma nova perspectiva para o turismo brasileiro por meio da gestão participativa dos envolvidos no processo de estruturação, promoção e comercialização de roteiros turísticos.

Um dos objetivos do programa é a desconcentração da oferta turística brasileira, localizada predominantemente no litoral, promovendo a interiorização da atividade e a inclusão de novos destinos nos roteiros já comercializados.





Fonte: Ministério do Turismo