Editoria: Vininha F. Carvalho 29/11/2007
Recife vai se transformar na capital brasileira do artesanato da sexta-feira (23/11) até 2 de dezembro, quando ocorrerá a II Feira Brasileira de Arte e Artesanato–Febraarte. O evento será realizado das 14h às 22h, e vai ocupar toda a área do pavilhão de feiras do Centro de Convenções de Pernambuco (36 mil metros quadrados), em Olinda.
A feira contará com a participação de mais de três mil expositores, entre artesãos, produtores e comerciantes, representantes de todos os Estados brasileiros.
O público poderá conferir também a arte popular feita por outros nove países: Tunísia, Síria, Paquistão, Quênia, Peru, Bolívia, Índia, Indonésia e Turquia. Os expositores estarão distribuídos em 475 estandes. Os produtos custarão a partir de R$ 2,00 e o preço médio deverá ficar em torno de R$ 20,00.
A II Febraarte deverá movimentar, de acordo com a organização do evento, cerca de R$ 3 milhões em negócios, 50% mais que na primeira edição (2005). Nesse valor está inserida a movimentação da II Rodada de Negócios, que vai trazer para Pernambuco 30 compradores/lojistas de todo o Brasil, sob a coordenação do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae-PE). No rol de expositores, há representantes de cerca de 80% dos municípios pernambucanos que têm vocação para o artesanato. O investimento para a realização da feira é de R$ 1,5 milhão.
Segundo a direção da II Febraarte, a expectativa de público durante os dez dias de evento é de 350 mil pessoas, fazendo, em média, 35 mil visitantes, por dia. Entre as várias novidades desta edição, a entrada do público através de dois portões, em dias alternados. De acordo com a diretora da feira, Angela Cahú, tal inovação significa igual vantagem locacional para os estandes situados em pontos extremos de circulação e mais praticidade para o público.
A II Febraarte, um grande evento cultural que oferece as condições ideais para comercialização do artesanato do Brasil e do Exterior, tem por objetivo divulgar e contribuir assim para a valorização da cultura local, com foco no viés econômico. "Nosso intuito é contribuir para estruturar a cadeia do artesanato como negócio, proporcionar um canal de vendas eficiente para o setor, aproximar o artesão de consumidores, arquitetos, marchands e agregar valor aos produtos", explica a diretora da II Febraarte.
